A MUSA

Quando eu tinha uns 15 anos eu li um livro chamado "As Musas da Era Mitologica e Moderna". E eu sonhei como seria ser uma Musa. Se a fonte da inspiração de alguem me parecia uma tarefa dificil, complexa, porem profundamente excitante. So que na epoca eu escrevia, como ainda escrevo, e ser musa de mim mesma não me parecia uma coisa muito interessante. Agora eu sou um pouco mais velha, e mais sonhadora. No meu caso o tempo funcionou como multiplicador. Ele multiplicou meus sonhos pelo infinito. Eu conheci um poeta a algum tempo, sempre achei que não precisava ser poeta para fazer poesia. A poesia não pergunta sua ocupação, ela pousa.Mas esse ja tinha nascido poeta mesmo. Foi desejo a primeira vista, e eu nem sabia que isso existia. Mas existe. E eu comecei a conhece-lo, ouvi-lo e le-lo. E comecei a roubar as poesias dele pra mim. Simplismente minhas. Ele me chamava de Rainha, e eu chama ele de Poeta. Hoje ele ainda escreve, eu ainda escrevo, ele ainda é meu Poeta, e eu a Rainha dele.Essa semana ele me deixou um recado que tinha escrito mais poesias pra mim...ai eu me senti trocando de papel, de ladra de poesias pra realmente dona....pra realmente Musa.
E eu adorei.


O Vento

É assim
As coisas fluem.
Imaginando o barulho do mar
Confundindo o silêncio

Sem rima
E talvez sem amor
Caneta bailando
Para aonde o barco for

A loucura escorregou
E morreram aos risos
Gargalhada linda a sua.
Tanto charme
Quanto a Lua

Beleza que irradia
Estrela cadente
Nosso barco de papel
À favor das correntes

Denner Prince


Na foto : Calíope - Musa da poesia

Quem sou eu ?

Nome: Maria Carolina de Magalhães Amorim
Nasceu em Mutum, em 1984
Cresceu lá e reside com a família em Ipatinga a 11 anos
Solteira
Não tem filhos biológicos, mas adora os que tem
É madrinha e se sente orgulhosa disso
Altura: 1,78 m sem sapatos
É miope, mas não se sente infeliz por isso
Apareceu alguns cabelos brancos, e não pensa sobre isso
Estuda Historia, mas morreria feliz com uma cafeteria/livraria
Já deixou duas vezes de fumar e não tem muito orgulho disso, porque acha, como várias pessoas que é mais fácil deixar de fumar que fumar pouco
É apaixonada por café

Acorda às 7 e deita-se às 23
E adora dormir, principalmente acompanhado
Gosta de criança e de animais, sobretudo gatos (certas ressalvas)
Não gosta de jiló nem de chuchu, traumas na infância.
Suas orações: versos livres e rimados
Poetas brasileiros de sua predileção: Drumonnd e Cecília Meireles
Brasileiro de sua predileção: Nelson Rodrigues
Romancista predileto: o citado
Pintor brasileiro de sua predileção: Portinari
Sua política segui uma linha partidária, o q a torna impossível de ser imparcial.
Primeiro livro de ficção que leu na vida: A filha do silêncio
Apesar de alguns hábitos excêntricos não é requintada, gosta de cinema falado, comida da avó e samba

Compositores brasileiro de sua predileção: Chico, Tom e Vinicius, Noel ad infinitum
Detesta falar em público e tem fobia social
É ateu
Arte de sua predileta: Literatura (tem inveja tem quem escreve bem)
Gosta das antigas e modernas
Gosta de vários gêneros de música, salvo axé, pagode, funk e sertanejo
Tem medo de ter medo na hora de morrer
Rascunha a lápis as primeiras idéias de poemas
Gosta mais de visitar do que ser visitado
E adora dar presentes
Prepara seu café da manhã, sabe faze-lo muito bem
Tem boas idéias para molhos de salada
Gosta da solidão e de muita gente

Ri com muita facilidade pois é boba
Mulher de muitos amigos, mas nenhum de infância
Ainda não publicou o primeiro livro
Faz versos desde não sabe quando
Já tocou piano, mas é apaixonada por violino
Coisas que mais detesta: fila de qualquer coisa, buzina e despertador
Gosta de: ler, ver filme e bestar
Suas reminiscências mais antigas remontam aos três ou quatro anos
Gostaria de morrer de repente.