Sunday, October 12, 2008

OK....
Foi assim...
Anota os ingredientes...Misture a vontade de ir embora, um coraçao batendo forte, depois a vontade de ficar, bastante trabalho, muitas duvidas, um coraçao partido, vontade de ir embora, lagrimas, muitas escolhas, vontade de ficar...ai eu fui embora.
Sem despedidas. Sem bota fora.
So virei as costas e fui embora.


Eu bato a porta!
Eu vou embora!

Eu bato bem forte a porta
e saio sem olhar pra trás.


Bom... Eu fui. As coisas tem ido bem...Muito trabalho...bastante trabalho.
Cabeça ocupada.
Tenho amado as pessoas e os lugares ...
Mas sinto saudades de casa. Das pessoas velhas...das boas pessoas velhas...

Ate da fumaça da usina.

"Amigos ! Saudades de vc's ! PERDAO pela falta da despedida, mas eu nao teria coragem de ir se nao tivesse meio que fugido. Pessoas que eu amo...Q me amam...Sinto falta de vc's !"

Bom Bom...é isso.

Tuesday, September 30, 2008

Liberdade

Liberdade ?!

Passei grande parte da vida sendo escrava de alguma coisa, portanto deveria entender o significado dessa palavra.Liberdade.Acho que desde sempre lutei para que fosse meu grande tesouro.
Lutei contra meus pais que queriam que eu fosse tudo, menos o que eu queria ser. Lutei contra meus amigos do colégio, lutei para arranjar meu primeiro emprego que me sustentava as maluquices que queria ter e fazer. Lutei contra o ambiente hostil da profissão que escolhi. Lutei pelos ideais que se aprende nos livros da faculdade de historia, ate que escutei Beatles, de verdade pela primeira vez, e decide que era muito mais divertido gostar de rock que de Marx. Lutei pelo amor de meu primeiro, meu segundo, meu terceiro namorado. Lutei pra ter coragem de me separar de meu primeiro, de meu segundo, de meu terceiro, porque o amor não tinha resistido, e eu precisava seguir adiante, ate encontrar a pessoa que tinha sido colocada nesse mundo pra me encontrar - e não era nenhuma dos três.
Enquanto lutava, via pessoas falando em nome da liberdade, e quanto mais defendiam esse direito único, mas escravas se mostravam dos desejos de seus pais, de um relacionamento, do luxo, dos amores que não se podiam dizer "não", de projetos interrompidos no meio. Escravas de uma vida que não tinham escolhido. E assim seguiam dias e noites iguais onde a aventura era uma palavra em um livro ou uma imagem na televisão.
LIVRE.
Livre estou agora. Livre estaria ate dentro de uma prisão, por que liberdade continua sendo a coisa que mais prezo nesse mundo.Claro que isso me levou a beber vinho que não gostei, fazer coisas que não deveria ter feito e que não tornarei a repetir, ter muitas cicatrizes no meu corpo e principalmente em minha alma, ferir muitas pessoas - algumas 'as quais acabei pedindo perdão, em uma época que compreendi que podia fazer tudo, exceto obrigar outra pessoa a seguir-me em minha loucura, minha sede de vida. Não me arrependo dos momentos que sofri, carrego minhas cicatrizes, sei que a liberdade tem um preço alto ,tão alto quanto o preço da escravidão. A única diferença é que você paga com prazer, e com um sofrimento,mesmo quando é um sorriso manchado de lagrimas.

Thursday, August 21, 2008

Coisas da vida....

É estranho como as coisas mudam de uma hora pra outra na vida da gente...

Dissem que isso é consequência de se estar vivo.

Dissem também que quando a vida fecha uma porta abre uma janela...



...




Alguem por favor me aponta a porra dessa janela ?!

Thursday, August 14, 2008

E assim vai indo...

Estou passando por numa fase ótima. Há muito tempo não sei o que é o ócio. Gosto dessa movimentação: os dias passam rápido, as horas mais ainda.. a cabeça ocupada, produzindo, vendo resultados. Sempre algo pra fazer, pra concluir, pra resolver. No fim, bate um misto de cansaço e satisfação que é muito bom!
Eu poderia começar a reclamar: da falta de tempo, do excesso de trabalho, da incompetência das pessoas.. do cansaço e etc. Afinal, as pessoas adoram reclamar. É incrível como elas sabem se fazer de vítimas. Mas, diante de algumas coisas que tenho observado, só posso ter mais certeza de que manter-me ocupada é o melhor a se fazer.
Espanta-me como tem gente que se diz tão ocupada e sem tempo pra nada mas que tem tempo o suficiente pra ficar criando hipoteses sobre a vida, o caráter e a personalidade alheia!!!!!Colocam-se no patamar de perfeição e concluem que suas verdades são absolutas.


É cá entre nos.. pensando bem, pra quem tem um mundo tão limitado, fica fácil ter como referência só a si.

E aí, vem aquele monte de auto-afirmações...
Já discorri não apenas uma vez sobre o que penso sobre as auto-afirmações... é simples: quando você precisa provar demais o que você é, significa que no fundo, nem mesmo vc tem essa certeza. Acredito que esse seja um comportamento natural quando se tem 13 anos, você busca uma afirmação, quer se definir no grupo, e por isso, se auto-afirma o tempo todo. Mas depois de uma certa idade.. já fica ridículo.
"Ou pelo menos, o que me leva a agir não é o que eu sinto, mas o que eu digo." É.. Clarice soube muito bem descrever as fraquezas humanas.

Lamento por aqueles que se consideram imutáveis, invencíveis e absolutos.

A cada dia, aprendo algo novo, conheço novas pessoas, ouço uma nova música, descubro um novo detalhe no meu rosto, tenho uma nova visão sobre um determinado assunto. Não sou a mesma de 5 anos atrás e Deus me livre de continuar a mesma nos próximos 5 anos. A mediocridade me apavora.

“Somente a mudança é eterna!
Um homem não pode entrar duas vezes no mesmo rio!”


Por fim, apenas lamento. Pois aqueles que se julgam tão únicos, verdadeiros e sem falhas, decepcionar-se-ão apenas com eles mesmos, porque vão se dar conta de que (pasmem) são iguais a todos os outros reles mortais: como as mesmas falhas, os mesmos defeitos.. é, aqueles que você tanto apontou e criticou. Os mesmíssimos.

Friday, August 08, 2008

Terra.

Hoje é dia 08/08/2008. Só pensei coisas boas desde a hora que acordei. O dia ta quente, o sol ta lá em cima aquecendo agente aqui em baixo.

Hoje a primeira coisa que lembrei antes de abrir os olhos foi você, e como queria que você estivesse aqui, e depois que abri a primeira imagem que vi foi o céu azul....

Quero caminhar descalço na grana hoje. Mandar tudo de ruim pra terra. Sabe, a natureza me surpreende. Essas suas mil metamorfoses me fascinam. Eu nasci na roça. Não roça de cidade pequena tipo Ipatinga, mas roça mesmo, no meio de pasto, boi, e plantação de café. Não existe jardim mais bonito que uma plantação de café em flor.

E estranho...quanto mais se chega perto do fim, mas se pensa de como era o começo. Nesses dias corridos e complicados que tenho vivido, e vivido mesmo, cada segundo, tenho tentado achar um objetivo de base. Uma coisa/pessoa que eu queira ser, com quem eu queira parecer. E hoje....Justamente hoje, eu encontrei.


Você já parou pra prestar atenção que tudo que é resto, que sobra, que é ruim, é jogado por terra ?! E já notou que e essa terra pega tudo de ruim, de energias ruins a detritos e devolve pra gente como uma coisa linda ?!

Pois é...Eu a partir de hoje me jogo por terra pra brotar nova. Tudo agora pra mim é basiado por terra e comparado a ela.


Agora, tudo de ruim que cair no terreno de minha vida vira adubo.


"Aprendi com a primavera; a deixar-me cortar e voltar sempre inteira."

[Cecília Meireles]

Thursday, August 07, 2008

Conta comigo

Também já estive aí, no não-lugar
onde você agora não se encontra.
Também não me encontrei.

Aliás, foi justamente contra
a tal necessidade de seguir alguma
rota que jurei lutar.

Lutei, perdi, e pronto: agora estou aqui,
a alguns centímetros do meu próprio umbigo.

Se tudo correr bem, também a tua derrota
vai ser de bom tamanho.

Pode contar comigo.

Corpo II



Sou completamente apaixonada pelo corpo. Principalmente se ele estiver nu. Adoro observar as pessoas quando estão sem roupa. Por favor, não pense que eu sou devassa. Nunca fui devassa, mas pudica também eu nunca fui. Fico meio que embriagada com as costas largas do homem, e aqueles buraquinhos no fim da coluna, os ossos salientes perto da virilha. Também me atraem as mãos grossas. Me dão a sensação de força, não sei. O corpo feminino é lindo como todo. O desenho do colo da mulher descendo pela barriga. A pele fim, a nuca, o pescoço delicado, as vezes me hipnotizão e outras me faz querer morder.
Sou completamente louca pelo corpo em si . E a loucura exige disciplina.

Pensamento...

" A diferença do odio e do amor é que por odio você mata e por amor você morre."

Wednesday, August 06, 2008

Uma gotinha de plagio...

É a maneira que vivo

Falando, rindo, amando, respirando, lutando, fodendo, chorando, bebendo, montando, ganhando, perdendo, trapaceando, beijando, pensando...

Sonhando.

É a maneira que vivo

E amando...

Thursday, July 31, 2008

Corpo

Vendo o modo como ela põe os cabelos para trás,
e o corpo quer ser a concha de sua mão.
Eu sou adepta do corpo.
O corpo me ensina mais humildade do que a alma.
O cansaço do corpo.
Os limites do corpo.
Os senões do corpo.
Os serões do corpo.

O corpo me dobra e me convalesce.
O corpo manda, não avisa.
Por ele, sei quando devo voltar.
Quando devo parar.
Quando devo me ajoelhar.
Quando devo desistir.
Quando devo recomeçar.A alma não, sempre me pede o que não posso fazer.
A alma me mata.
A alma me condena a não me contentar.
A alma é ambiciosa, insatisfeita.

O corpo me adapta a morar onde não quero,
a criar desejos do nada.
O corpo é uma insignificância imaginária.

Vejo o modo como ela morde os lábios
e o corpo quer ser seu dente da frente.
Vejo o modo como ela afasta os quadris
e o corpo amarra as duas pernas.

Os corpos se esclarecem, as almas complicam.
Os corpos não mentem, as almas fogem.
Não há como esconder um corpo.

Sou muito mais corpo do que alma.
O corpo não precisa esperar a noite por uma mulher.
O corpo já tem a noite dentro de si.

Beije o corpo com suor, não com os lábios.
O suor é boca pelo corpo. O corpo se arrepia.
A alma se convence.
O corpo. O corpo. O corpo.

O corpo é essa garrafa que quebro para viver derramado.

Thursday, July 24, 2008

Escrevendo

Desde criança poucas coisas me dispertaram verdadeira inveja. Ganancia. Desejo. E a maior delas sem duvida é daquelas pessoas que escrevem bem. Essa inveja eu creio que carregue desde o dia que aprendi a desenhar esses simbolos que chamam de letras.
A palavra escrita sempre foi minha paixão.
E quem precisa de felicidade quando se tem paixão ?!

Bem...eu comecei a escrever...na verdade não achava legal as coisas que escrevia. E hoje tem muito poucas que eu realmente gosto. Porque rimar palavras é facil. Escrever...relamente escrever...botar pra forsa aquela poesia que ta la dentro...Isso é dificil.
Hoje tive uma noticia que me deixou meio assustada. Muito na verdade. Descobri que existem pessoas que leem o que eu escrevo. Eu ja escrevi por varios motivos, tive muitas musas, alguns musos. Mas na maioria das vezes escrevi pra mim. Era a forma de canalizar as coisas a minha volta e não explodir de felicidades ou tristeza ou tedio...ou desejo.
Bom...pras pessoas que ja me "leram" uma noticia. Vocês não me leram, nem chegaram perto. Poucas pessoas realmente me leram. Isso é pura casca. Uma casca bunitinha e rimada. Mas uma casca.

Hoje eu estava refletindo sobre o homem. Não o homem como sexo masculino.Mas o homem como ser humano, como gente mesmo.
E nossa...O homem é burro.
Grosseiro porque burro. Suas fantasias o emburrecem. Uma burrice pura. Ele entende tudo errado, raciocina e generalisa tudo da pior forma possivel. Tem mania de julgar tudo pelo olho do outro. Dificilmente da o direito da duvida. A falta de personalidade escorre pelos poros. Eu sei muito bem que é tão fácil para "você" se deixar levar contra mim quanto eu me deixar levar a seu favor...é assim pra todo mundo.

Não me excluindo da massa mas, esses rotulos malucos, nada (ou tudo) contra a instantaneidade desse julgamento, você sabe mais da sua vida que eu com certeza, mas reconheço que as (opiniões) emoções hoje andam tão efêmeras que mal rendem um parágrafo, quanto mais uma lauda toda manuscrita.
Talvez seja o momento de reavaliarmos algumas idéias acerca de nossas relações...e conceitos...e pré-conceitos...

Um lembrete final sobre meus textos e poemas.

"Escrever é apenas mais uma forma de silêncio."

"Não o escrevo,
o poema me escreve.
Não fala de mim,
fala em mim."

Friday, July 18, 2008

...

Toda vez que saia de sua casa, não cansava de cheirar minhas mãos.

Como uma criança quando inspeciona as mangas da camisa. Uma curiosidade selvagem. Nas mãos, a fotografia da minha "virilidade". Nas mãos, a umidade derramada da fruta que acabara de descobrir. O derrame da fruta. Um cheiro que nada conseguiria me explicar além do olfato.

Um cheiro que pedia que nunca mais a lavasse. Que colocasse minha saúde em risco, se fosse o caso. As mãos que foram devassas incitadas pelos dentes. Que procuraram um lugar fora de mim. E não desejavam retornar ao alistamento da espuma. Que gostariam de tomar banho seco a partir de agora, como os passarinhos na terra fofa da praça. Eu me embriagava com os dedos.

Os dedos que tocaram o escuro mais claro de minha vida.

Uma mão que não poderia retomar ao seu serviço. Uma mão que não era mais útil, mas estranha e poética, como o esboço em giz que seria depois coberto pela tinta a óleo.
Era a hora do dia que mais queria fumar um cigarro, mas nunca fumava. Tinha medo de que o cheiro se perde-se na fumaça.
Era uma mão para ser escondida. Uma mão exigente, viciada, dependente de outro sorvo.

Um segredo, uma maldição na mão, que a condicionava a crescer e se despedir de antigos deleites.
Uma mão egoísta, egoísta, egoísta.

A mão não seria mais jovem a partir daquele momento. Suas veias dilatadas pela extinção da inocência. Destinada a envelhecer mais rápido, a desdenhar do sofrimento. Não aceitaria carona, não pediria cuidado. Uma mão febril.

Uma mão triste por ser a última a ficar no quarto. A última a lembrar. A última a doer a despedida.

Cuidava para que ninguém me olhasse e cheirava novamente.

Minha cola de sapateiro. Meu loló. Meu blusão de unhas embebido de pomar e neblina. Inspirava fundo, enchia o pulmão, sem me preocupar em perder a consciência.

O cheiro do sexo dele.

Toda nudez dele ainda estava deitada no dorso da minha mão.

Wednesday, July 16, 2008

Vida...Anda....Tempo...Passando...

Eu acho que a vida anda passando a mão em mim
Eu acho que a vida anda passando a mão em mim
Eu acho que a vida anda passando
Acho que a vida anda passando
Acho que a vida anda
A vida anda em mim
A vida anda
Acho que há vida em mim
Há vida em mim
Anda passando
Acho que a vida anda passando
A vida anda passando a mão em mim
E por falar em sexo
Quem anda me comendo é o tempo
Se bem que já faz tempo
Mas eu escondia
Porque ele me pegava à força
E por trás
Até que um dia resolvi encará-lo de frente e disse
Tempo
Se você tem que me comer que seja com meu consentimento
E me olhando nos olhos
Eu acho que eu ganhei o tempo
De lá pra cá ele tem sido bom comigo
Dizem que ando até remoçando

Tuesday, July 15, 2008

Enetendeu ?!

Longe é um lugar que existe. Dentro da gente.
Eu: tô sempre me procurando e sempre que me encontro descubro que mudei de endereço.
Casa velha. Troços. Des-troços.
Uma miopia. Que nada, outro enfoque pra vida.
Percepção dos fatos alterados por uma névoa. Neve. Frio no coração. Órgãos no frigobar.
"Por favor , garçom, queira me trazer um coração bem quentinho com molhos que eu estou me sentindo....assim... meio morto. Ah, e uma garrafinha de lágrimas com gás, por favor".
Infinito. O que vem depois de Plutão, primo de Platão, ambos com a cabeça nas nuvens?
São Pedro faz chover. São Jorge no cavalo. Cada um com a sua função. Burocracia até no céu. Saudade. Tesão. NÃO. Casamento, não. Mas muita, muita, muita muita vida.
Muita, que é tudo tão pouco.

Monday, July 14, 2008

Novas perguntas...

O sofrimento traz algum crescimento ?
Qual a caracteristica boa da Dor ? de se sentir dor ? E eu não to falando de dor fisica não. Daquele tipo provocado por uma pancada ou corte. To falando de dor mesmo. Aquela que te provoca falta de ar e nauseas, faz seu coração desparar (maldita taccardia ! ).Que vc carrega la dentro de você, e que normalmente começa como uma fisgada.
Se te descem a opção...Se você tivesse escolha... De não sentir dor, de não sentir nada que te fizesse sofrer. Nunca mais. O que vc faria ? Qual seria a sua esclha ? Eu me peguei pensando nisso enquanto arrumava minha mudança. E foi assim que arrumando minha mala bagunçei os meus sentimentos.
Todasas mudanças trazem conseguencias. As vezes negativas, outras possitivas.Quebrando minha cabeça, decidi que mudar realmente era preciso. E so mudar de apartamento pra uma casa, não seria suficiente. Eu tenho a impressão que quanto mais você se aproxima de um objetivo ja formado mais você se distância de outros, e mais mudanças são necessarias.
A vida é complicada. Dociemente (e amargamente as vezes) complicada.
E ela sempre me surpreende. Nunca quero perder isso...a capacidade de me surpreender com a vida. Com as pessoas. Ultimamente ela tem me dado rasteiras. Quando menos se espera, la vai dinovo, mais um pequeno tombo.
Mas...voltando as perguntas, achei respostas que se não me deixaram feliz, me deixaram mais tranquila. A respetio do sofrimento...sim, acho que se cresce um pouco com ele. Logicamente se você deixar que ele te ensine alguma coisa.
Sobre a dor...Acho que senti-la nunca é bom. A não ser que você seja dado a masoquismo. Mas se eu tivesse escolha, sinceramente escolheria senti-la. Sei que parece loucura, mas assim como a tristeza a alegria pode ser insuportavel. Acho que não abro mão de sentir nada. Tenho ancia de viver. Com isso de sentir...Quero tudo.Cada sentimento, cada fisgada, cada gargalhada, cada lagrima, cada suspiro.Tenho gula pelo amanhã. Tenha ele o sabor que tiver.

Quero perder o ar e ter que respirar fundo todos os dias.

Thursday, July 10, 2008

Tentando

"Tô relendo minha lida, minha alma, meus amores...
Tô revendo minha vida, minha luta, meus valores...
Refazendo minhas forças, minha fonte, meus favores...
Tô regando minhas folhas, minhas faces, minhas flores...
Tô limpando minha casa, minha cama, meu quartinho...
Tô soprando minha brasa, minha brisa, meu anjinho...
Tô bebendo minhas culpas, meu veneno, meu vinho...
Escrevendo minhas cartas, meu começo, meu caminho....
Estou podando meu jardim...
Estou (Tentando) cuidando de mim”

Wednesday, May 21, 2008

AMOR : PLATÔNIO....REAL

Quem nunca teve um amor platônico na vida ? eu tive as duzias... Aposto algum tempo de namoro, muito agradavel e gostoso, o fim foi inevitavel. O amor tinha simplismente ido embora.O que aconteceu? Não sei bem, eu me distanciei dele. Vi que poderia viver sem ele. Aprendi a viver sem ele. Me acostumei a ser sozinho.
E foi nesse momento que começaram as surpresas. Sabe aquela famosa frase...Que quando o amor termina deveriamos parar de gostar ao mesmo tempo ?! Pois é. Nunca ela tinha feito tanto sentido e valia pra mim. Meu ex, por quem tenho um carinho enorme admito, me procurava sempre com mil motivos, mil perguntas das do tipo : "Onde foi que eu errei ?!", e muito : "eu ainda te amo..."
E esse platonismo tava me deixando um tanto quanto irritada...e triste. Porque, sabe, Amor platônico pode se tornar real, mas amor real não consegue virar platônico. O inverso não é válido. Ele desaparece nos bons modos e na tentativa de reproduzir ou prolongar um afeto antigo. Amor platônico é viciado na mente. Amor real é viciado no corpo. Não suporta menos do que foi ou se alimentar da saudade. É uma pena que isso ocorra, é uma decepção diante do nosso romantismo e idealização, registra inclusive uma ausência de esforço.
Amor tem mais chance de dar errado do que certo, porque inventamos restrições e desculpas para não avançar. Amor tem que superar o antivírus das suspeitas e desconfianças. Sua eficácia depende do bombardeio, da pressa, da voracidade, da insistência do ataque. Para derrubar a vontade de se defender da companhia. Demônios coçam os nossos pulsos pelo conforto. Por isso, no início do namoro, os casais não se largam. Não podem se largar. Não podem ficar um minuto sem se falar, para não deixar que se reestabeleça o sistema de proteção.
Enfim...hoje tenho um novo amor....REAL.....é isso...

Wednesday, April 09, 2008

É....

Não sou adepto de enxergar o mundo como se fosse a primeira vez, muito menos enxergar o mundo como a última vez. Não caio na conversa fiada de estréia e de despedida. Despedir não é terminar - é procurar iniciar de um jeito diferente.
Sou mulher do durante. Do meio. Do decorrer. Nada contra quem pensa o contrário, mas é um pouco de soberba inaugurar ou fechar o mundo.